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jun 27 2013

(sem título)

QUEM DECIDE DESCONHECE O FACEBOOK E DECIDE MAL

 

 

Fico assustado de ver que grandes jornalistas, analistas econômicos, publicitários experientes, gente forte de governo, empresários modernos e talvez até a presidente Dilma Rousseff não conhecem o Facebook.

Alguns até confessam ter conta, mas não têm tempo para percorrer postagens diversas que percorrem o Brasil e        que fizeram o gigante acordar.

Tenho acesso a clippings diversos, direcionados ao governo ou ao empresariado. Todos ignoram o Facebook, mantendo foco no Estadão, Correio Braziliense, Globo, etc.

Depois reclamam quando as coisas dão errado. Todas as tendências modernas estão representadas no Facebook, uma rede social que pode ter bom conteúdo, profundidade e debate profundo se você tiver paciência para selecionar parceiros valiosos.

Entro no Facebook duas ou três vezes ao dia, de forma objetiva, e tenho cerca de 1.500 amigos vinculados, com os quais me comunico individualmente ou coletivamente.

Há muitos meses vinha alertando, pelo Facebook ou pelo Blog do Riella, que a mobilização popular estava amadurecendo. Muito antes deste junho confuso, previ que o Brasil seria mudado com a Jornada Católica da Juventude, mas o processo se antecipou em um mês.

Agora, nem posso imaginar o que acontecerá com essa Jornada franciscana – consequentemente, contrária a toda esta ostentação que vemos no Brasil oficial.

Grandes líderes de governo e do empresariado compram serviços caros para tentar entender o Facebook e outras redes. Em vez de conteúdo, normalmente recebem relatórios de “positivo”, “negativo” e “neutro”. Não dá para ver nada nesses relatórios, com índices meramente numéricos.

Nesses últimos meses, percebi que muitos abusos persistentes iriam gerar uma revolução, que vinha sendo pedida e determinada no Facebook por públicos diferenciados, de todas as idades, de todas as regiões, de todas as tendências.

E quais seriam esses abusos? Muitos, muitos, mas posso citar a PEC 37, Renan Calheiros no Congresso, Genoíno na Comissão de Constituição e Justiça, Dilma sem se comunicar com ninguém, boatos horrorosos sobre Lula e Lulinha, críticas crescentes sobre os gastos da Copa, a liberdade eterna dos mensalistas, a desmoralização de todos os partidos, etc.

Deu no deu. Dará no que dará.

Serão feitas mil correções e aparecerão duas mil correções. O processo não para mais.

E os poderes decisórios continuarão olhando e vendo o Facebook como uma coisa alienada.

Não aprendem a lição.

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