«

»

set 19 2022

CLDF abre amanhã a exposição “O Florescer da Fênix, de Valery Dias

 Na série “Astros”, por exemplo, Valery Dias apresenta quadros, na técnica tinta acrílica sobre alumínio, retratando personalidades nacionais e internacionais

A exposição “O Florescer da Fênix”, que será aberta amanhã (20) no Foyer do Plenário da Câmara Legislativa, é uma demonstração da personalidade “inquieta” de Valery Dias. Autodidata, foi em 2010, que a recifense, atualmente morando em Brasília, resolveu enveredar pelo mundo da arte. Ela residia na Inglaterra quando se decidiu pelas tintas, pincéis e telas.

O título da mostra que ela traz à CLDF tem a intenção de ratificar seu retorno.

Os visitantes da exposição, em cartaz até 14 de outubro, vão entrar em contato com obras de algumas fases em que a artista revisita movimentos consagrados, especialmente a Pop Art. Na série “Astros”, por exemplo, Valery apresenta quadros, na técnica tinta acrílica sobre alumínio, retratando personalidades nacionais e internacionais, como Charlie Chaplin, Marilyn Monroe, Frida Kahlo, Bono Vox, Cazuza e a “brasiliense” Cássia Eller.

Marilyn Monroe também está ao lado de Mona Lisa e Cleópatra em uma série intitulada “Arquétipos”, composta por telas com títulos sugestivos: “Marilyn loves Coffee”, “O Jardim de Mona Lisa” e “Cleópatra sob a Luz do Luar”. Em outro conjunto de trabalhos em grandes formatos, a artista pinta flores de acácia, árvore encontrada no Distrito Federal e um dos mais importantes símbolos da maçonaria.

Já na série “Eu sou Suficiente”, que contém obras em papel concluídas este ano, ela exibe sua visão de Brasília, mesclando figuras com pontos turísticos da cidade. Uma praticante de ioga aparece em contraponto à Torre Digital de Sobradinho. O monumento aos Candangos recebe a “visita” de uma “mulher fatal”. Enquanto Van Gogh, acompanhado de seus girassóis, equilibra-se sobre o Museu Nacional.

Com esta última série, além de retribuir o acolhimento e as oportunidades que teve na Capital, a artista busca “traduzir a força que os seres humanos carregam dentro de si”, embora, em suas palavras, “na maioria das vezes, encontre-se adormecida devido aos medos, traumas e desilusões que permitimos nos atingirem e nos desequilibrarem”.

Fonte: Ascom/CLDF – Marco Túlio

Foto: CLDF

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode usar estas tags e atributos HTML: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

*