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fev 27 2017

A CACHORRADA TIROU O ESPAÇO DOS HUMANOS

Está evoluindo num nível assustador um problema chamado “cachorro”.

Fui comprar uma massa no Centro Comercial Gilberto Salomão, em Brasília. De repente, se não estivesse em ótima forma física, graças a dois meses de Pilates, teria me esborrachado.

Um casal bonitinho e imbecil ficou conversando entre os móveis da lanchonete, com um cachorro pequeno preso em longa corda. Para não pisar no bicho, me enrolei na corda e caí com os dois braços numa mesa.

Claro que xinguei – e eles saíram com cara zangada.

Aos sábados, na Ceasa, surgiu de repente a moda do cão. Diversas pessoas arrastam cachorros nas passagens, entre as bancas de verdura, obrigando a gente a se desviar. Nunca se sabe se o cão, mesmo pequeno, morde ou não.

O Parque da Cidade de Brasília, domingo de manhã, virou um parque-pet. Bichos de todos os tamanhos, muitos deles soltos, incomodam quase todo mundo.

Mas parece que ficou politicamente incorreto falar mal de cachorro. E a gente vai perdendo espaço.

Daqui a pouco haverá locais com uma placa: EXCLUSIVO PARA HUMANOS.

Livre que sou, lembro: cachorro é cão! (RENATO RIELLA)

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