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ago 11 2018

A FELICIDADE PODE VIR DO NADA

Escrevo bobagens. Quem quiser que prefira ler os intelectuais.

O certo é que, saindo do BB no Núcleo Bandeirante, encontrei na rua enorme banca de frutas.

Peguei uma tigela com dez maças (dez reais) e tentei pagar. Vi que o vendedor estava discutindo com um rapaz de 14 anos.

-Poxa, cara, por que você não pode me vender uma maçã?

-Não adianta. O dono da banca não deixa vender avulso.

Estendi minha cesta de maças para o quase menino e disse: “Tire uma!” Vacilou!

Disse mais forte: “Porra, cara, tire logo uma e acabe esta discussão!”

Dito e feito. Aí o jovem se encheu de orgulho e perguntou: “Quanto lhe devo?”

Minha resposta: “Ainda não entrei no ramo de vendedor de maçã, não!”

De repente, estávamos os três na maior gargalhada.

Fui embora feliz. Saí de lá com nove maçãs e uma história muito boba para contar, usando meu pobre vocabulário de 300 palavras e 20 palavrões.

(RENATO RIELLA)

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