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jul 15 2018

A FRANÇA CONQUISTA O SEGUNDO TÍTULO DE FORMA EMOCIONANTE, SEM SUPREMACIA

HÉLIO FERNANDES

Parece surpreendente que alguém( este repórter que viu nove Copas nos paises onde eram disputadas) diga isso de uma seleção, que chegou a fazer 4 a 1.

Os dois primeiros gols, que começaram e consolidaram a vitória, foram altamente duvidosos.

O primeiro depois de uma falta visível, que registrei, e o Arnaldo Cesar Coelho chamou de ILEGAL.

O segundo, depois do empate, sem ameaça de gol, a bola resvalou no braço de um jogador da Croácia. Pênalti inexistente, marcado e confirmado.

Depois, dois gols sensacionais, de fora da área, desses que chamam de golaço.

Um deles do Mbappê, que merecia uma bola de ouro, mas deram de prata. Não faz mal, ele pode disputar mais quatro Copas.

A Croacia guerreira fez o segundo gol, esteve perto de fazer o terceiro, o que elevaria o suspense a um nível emocional inacreditável.

Não aconteceu, mas a Croácia saiu engrandecida, e agradecida pelos 90 mil que estavam no estadio, e os milhões pelo mundo.

Mas emocionante mesmo foi o final, pela confraternização de grandes personagens que estavam fora do campo.

O presidente da França (Macron, um dos meus preferidos) abraçava os jogadores da Croácia, com a mesma efusividade que dispensava para seus campeôes.

A presidente da Croácia, uma mulher sensacional, deslumbrante e predestinada, provocava mais emoção.

De todas as Copas que vi desde 1950, nenhuma teve um final tão emocionante e feliz.

Para lembrar a vitória de 1998 , um dos grandes jogadores da melhor seleção da França, o craquíssimo Didier Deschamps, levantou novamente a Copa, agora como técnico.

É o terceiro a participar dessa façanha.

O primeiro, Zagalo, depois Beckembauer, agora Didier.

No esporte, nenhum repete e transmite tanta sensação quanto o futebol.

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