RENATO RIELLA
Nunca se fez uma festa como a de Luiz Estevão, ontem, comemorando os 16 anos da filha Luíza. Quem quiser maiores detalhes basta ler a reportagem de hoje do Correio Braziliense, tecnicamente perfeita.
Foram cerca de 2.500 pessoas, a maioria jovens. Bebida de primeiríssima qualidade e comida idem. Música das 22h até a madrugada. Entre os presentes, pessoas de idades diversas da vida brasiliense que em épocas passadas conviveram com o dono da casa.
Estevão construiu no terreno uma grande estrutura de festa, com ambientes variados, para abrigar a pequena multidão com conforto.
Vale registrar que a classe política, diante dos problemas que o dono da festa enfrenta na Justiça, preferiu não comparecer. Identifiquei, com mandato parlamentar, apenas as deputadas Liliane e Jaqueline Roriz (talvez houvesse outros). É compreensível, pois Luis teve ótima ligação com o patriarca Joaquim Roriz. Os demais políticos, precisando de votos em 2014, preferiram dar alguma boa desculpa, ficando longe.
Não vi ninguém do governo Agnelo. Vi diversos representantes de governos anteriores (inclusive muitos arrudistas). Diversos ex-deputados.
Pessoalmente, vivo traumatizado com a Lei Seca – por isso não bebi nada. E como faço há décadas alimentação especial (macrobiótica) também não provei o fantástico buffet. Mas fiquei impressionado de ver que centenas de pessoas alcoolizadas saíram dirigindo, sem perspectiva de blitz nas proximidades. É uma situação ainda persistente na vida brasiliense e poucos motoristas estão se reprogramando para evitar problemas com a polícia.
Por fim, fiquem todos os ricaços da cidade tranquilos: ninguém nunca fez e tão cedo fará festa tão grandiosa em Brasília. Portanto, acabou a competição!
Quanto a Luiz Estevão, há mais de dez anos me disse: “Quanto mais me batem, mais eu cresço”. Como contestar?
