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out 21 2020

Adasa e Caesb investigam espuma no Lago Paranoá, mas negam poluição

O surgimento de uma espuma nas margens do Lago Paranoá, na manhã de hoje (21), mobilizou a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) e a da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) que fizeram vistorias na orla.

O fenômeno foi observado, principalmente, na região Península dos Ministros.

A Caesb nega que a espuma seja algum sinal de poluição. Já a Adasa diz que o fenômeno “normalmente está relacionado com as primeiras chuvas, que lavam a superfície do solo, escoando essas águas para o lago”.

Em nota, a Caesb afirma que “quando começam as chuvas, há uma processo de aeração, que é a renovação da água no Lago”. Segundo a companhia, a espuma é formada por decomposição da matéria orgânica natural, o que não causa prejuízo ambiental”.

“A Caesb informa que essa espuma é algo natural, próprio do ambiente aquático”, afirmou a companhia

Ainda de acordo com a Caesb, a espuma semelhante pode ser observada em outros pontos do DF, como no Lago de Santa Maria.

De acordo com Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos da Adasa, dos 11 pontos de monitoramento da qualidade da água no Lago Paranoá, apenas dois apresentam resultado positivo no Índice do Estado Trófico (IET), que analisa o crescimento excessivo de algas e cianobactérias.

Em oito pontos do lago, o IET apresenta resultado “intermediário”, que considera “possíveis implicações sobre a qualidade da água, mas em níveis aceitáveis.

A pior avaliação ocorreu no Calçadão da Asa Norte, onde ficou constatadas “alterações indesejáveis na qualidade da água”, como florações de algas.

Com informações de G1

Foto: arquivo pessoal

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