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maio 25 2016

ANÁLISE ECONÔMICA: CONTROLE DE GASTOS NO NOVO GOVERNO

 

RODOLFO AMSTALDEN (De Consultoria Empiricus)

 Jogo inaugural

Congresso aprovou, na calada da noite, a revisão da meta fiscal.

Dizem que até o Nelson Barbosa concordou com os novos R$ 170 bi.

É uma primeira vitória de Temer em seu parlamentarismo de facto.

Não é uma supervitória, tampouco um teste irrelevante.

É apenas o primeiro passo.

De qualquer forma, tínhamos que começar de algum lugar.

 Base zero

Por mais que exija mudança nas vinculações de saúde, educação e INSS, acho o teto de gastos relativamente fácil de vender.

Ninguém aguenta mais setor público que sobe despesa acima da inflação (gerando, com isso, mais inflação).

Só que Temer precisa também cortar gastos, não basta apenas limitar a expansão dos gastos.

Orçamento base zero é diferente de orçamento topo cem.

 Etiqueta básica

Aonde vamos depois do corte na carne?

Confesso-me um pouco ansioso para as medidas de apoio a investimentos.

Vem aí um fundinho de R$ 500 milhões, capaz de alavancar R$ 5 bi em concessões.

Não são ainda R$ 100 bilhões, mas – de novo – temos que começar de algum lugar.

O programa trará regras “amigáveis” para investidores; ou seja, taxas de retorno definidas a mercado.

O que chamamos de regras amigáveis hoje (por culpa da Dilma) deveríamos chamar, simplesmente, de regras de etiqueta.

Quebra de sigilo

Faxina continua.

Temer exonerou Miriam Belchior da presidência da Caixa, colocando o VP de TI como interino.

Carecemos de rápidas nomeações para os comandos da CEF e do BB.

Dar-se um jeito na próxima semana.

Para que os novos comandantes comecem a fazer a limpeza que Maria Silvia está fazendo no BNDES.

Conheceremos, enfim, as operações “sigilosas” do banco de fomento?

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