A economia brasileira poderá ter variação negativa de -0,42% em 2015, segundo previsão dos principais analistas econômicos do país, consultados toda semana pelo Banco Central. Em viagem aos Estados Unidos, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, concordou com essa possibilidade.
Os analistas do mercado financeiro já apontam como possível o país estar em recessão, em resultado do agravamento do desempenho da economia desde o final do ano passado. Também a produção industrial deve encolher para – 0,43%.
A prévia do PIB (Produto Interno Bruto) divulgada pelo Banco Central na semana passada revelou uma retração de 0,15% em 2014. No último trimestre do ano passado, o PIB também registrou, segundo previsão, retração de 0,15%.
Os dados oficiais do IBGE sobre o PIB do quarto trimestre do ano passado, e também de todo ano de 2014, serão divulgados em 27 de março.
Para a inflação apurada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o mercado elevou o índice de 7,15% para 7,27%.
A taxa de câmbio até o fim do ano seria de R$ 2,90 para cada 1 US$ e a taxa básica de juros de 12,75% ao ano.
O ministro Joaquim Levy reuniu quarta-feira (18), em Nova York, investidores para explicar os ajustes que o governo vem implementando na economia brasileira, com corte de gastos e aumento de tributos.
O ministro tem defendido que as medidas adotadas buscam o reequilíbrio fiscal e a solidez das contas públicas e são imprescindíveis para o desenvolvimento do ambiente de negócios e a recuperação da confiança dos empresários.
