Mauricio Macri, opositor da presidente Cristina Kirchner, foi eleito presidente da Argentina, derrotando os peronistas (que ainda existem em pleno Século 21).
É uma grande mudança na América Latina, com reflexos no Brasil, país que vem apoiando os desmandos constantes ocorridos na nação vizinha.
Em discurso feito após a vitória, Macri falou na necessidade de derrotar o narcotráfico e de estabelecer melhores relações com outros países.
“Quero dizer aos irmãos da America Latina e do mundo, que queremos trabalhar com todos”, disse. “Esperamos encontrar uma agenda de cooperacao”.
Macri disse, anteriormente, que a prioridade dele vai ser a relação com o Brasil. “Dilma vai se entender melhor comigo do que com Cristina Kirchner”, disse, em entrevista coletiva.
No dia 21 de dezembro, o novo presidente argentino participará da cúpula do Mercosul no Paraguai. Quando era candidato, ele avisou que iria invocar a cláusula democrática do bloco regional para suspender a Venezuela, que mandou prender políticos da oposição.
A vitória de Macri representa o fim de 12 anos de governo kircherista. Nesses últimos anos, o país quase foi destruído pela incompetência, com calotes no mundo financeiro, decisões demagógicas e perda de qualidade geral.
Macri é a esperança de normalidade numa Argentina que já foi modelo para o mundo. O Brasil fica de olho nessa mudança, pois a situação por aqui não é diferente. (RENATO RIELLA)