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set 24 2013

Arrecadação em alta surpreende previsão de especialistas

 RENATO RIELLA

 A economia brasileira observa diariamente os movimentos externos, adaptando-se às variações. Graças a isso, fechará o ano de 2013 em situação de pleno controle, ao contrário das previsões feitas pelos comentaristas econômicos.

A todo momento os pessimistas são surpreendidos com os resultados divulgados, mas não dão o braço a torcer: tentam demonstrar que o governo manipula dados. Na verdade, o comando econômico da Nação realmente manobra para um lado e para o outro, a depender dos grandes movimentos da economia mundial. E assim vai levando o barco sem grandes solavancos.

A Receita Federal explica, por exemplo, que a lucratividade das empresas foi a grande responsável pelo crescimento da arrecadação em agosto.

Na verdade, apesar das péssimas previsões de sempre, o governo federal arrecadou quase R$ 84 bilhões em impostos e contribuições em agosto, recorde para o período. Houve crescimento real de 2,68% em relação ao mesmo período de 2012, descontada a inflação medida pelo IPCA. O resultado mostra um cenário de recuperação da economia, segundo a Receita, pois as empresas estão faturando mais e pagando mais impostos.

Os tributos que mais refletem esse crescimento são o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). A estimativa mensal desses tributos, corrigida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), cresceu 18,81% entre janeiro e agosto de 2013 ante o mesmo período do ano passado.

De acordo com a Receita, entre os principais fatores que influenciaram a arrecadação está o desempenho dos principais indicadores macroeconômicos, incluindo a produção industrial, com crescimento de 1,35% entre dezembro de 2012 e julho de 2013, e a venda de bens e serviços (3,96% na mesma comparação).

Houve ainda, no período, aumento da massa salarial, de 11,65%, e do valor em dólares das importações, de 4,63%. Todos os percentuais têm fato gerador em julho e influência na arrecadação de agosto.

Diante desse cenário, a expectativa da Receita Federal é que a arrecadação registre no final do ano crescimento de 3% em comparação ao mesmo período de 2012. O resultado final poderá ser ainda melhor se entrar em vigor nova proposta de Refis em estudo.

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