A Polícia Federal fez uma operação na Universidade Federal de Minas Gerais. Levou alguns dirigentes para depor por suspeita de malversação de recursos públicos.
A comunidade acadêmica protestou, afirmando que houve abuso de autoridade.
A denúncia do suposto abuso é grave e precisa ser apurada com rigor. Agora, não é possível acreditar nas narrativas criadas pela rapaziada de sempre. Tentam carimbar o episódio como autoritário, típico das ditaduras.
Quem assistiu a Dilma ser destituída sentado no sofá, protestando apenas aqui, hoje tenta lutar como Quixote contra moinhos criados para aplacar a frouxura.
Ora, insistem em chamar de golpe um movimento em que ninguém levou um peteleco, e a ex-presidente, teoricamente vítima, flana pelo mundo pregando para convertidos.
Figurinhas carimbadas, gigolôs da ditadura, tentam fazer analogias com a atual conjuntura. Não, definitivamente não vivemos numa ditadura, nem sob o autoritarismo.
No momento, não há um preso político no País. Há político preso. O atual governo, herança do anterior, pode ser muito ruim e impopular, mas é constitucional.
Quem foi defenestrado do poder por incompetência busca versões fantasiosas como justificativa. Posam de revolucionários vestidos para uma festa à fantasia. Ridículos.
Torço sinceramente que os dirigentes da UFMG esclareçam o que deve ser esclarecido e voltem a contribuir com a academia.