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dez 07 2017

ARTIGO: Versão

download (14)LUIS JORGE NATAL

A Polícia Federal fez uma operação na Universidade Federal de Minas Gerais. Levou alguns dirigentes para depor por suspeita de malversação de recursos públicos.

A comunidade acadêmica protestou, afirmando que houve abuso de autoridade.

A denúncia do suposto abuso é grave e precisa ser apurada com rigor. Agora, não é possível acreditar nas narrativas criadas pela rapaziada de sempre. Tentam carimbar o episódio como autoritário, típico das ditaduras.

Quem assistiu a Dilma ser destituída sentado no sofá, protestando apenas aqui, hoje tenta lutar como Quixote contra moinhos criados para aplacar a frouxura.

Ora, insistem em chamar de golpe um movimento em que ninguém levou um peteleco, e a ex-presidente, teoricamente vítima, flana pelo mundo pregando para convertidos.

Figurinhas carimbadas, gigolôs da ditadura, tentam fazer analogias com a atual conjuntura. Não, definitivamente não vivemos numa ditadura, nem sob o autoritarismo.

No momento, não há um preso político no País. Há político preso. O atual governo, herança do anterior, pode ser muito ruim e impopular, mas é constitucional.

Quem foi defenestrado do poder por incompetência busca versões fantasiosas como justificativa. Posam de revolucionários vestidos para uma festa à fantasia. Ridículos.

Torço sinceramente que os dirigentes da UFMG esclareçam o que deve ser esclarecido e voltem a contribuir com a academia.

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