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dez 31 2013

AS CINCO INOVAÇÕES QUE VÃO MUDAR NOSSO MODO DE VIDA

A IBM divulga a oitava edição da lista IBM 5 in 5, uma relação com as cinco inovações que, segundo ela, têm potencial de mudar o modo como as pessoas trabalham, vivem e interagem nos próximos cinco anos.

A lista é formalizada a partir de tendências de mercado e da sociedade e inspirada pelas tecnologias que estão em desenvolvimento nos laboratórios mundiais de pesquisa da IBM.

O levantamento deste ano avança na direção da chamada computação cognitiva, explorando a ideia de que as máquinas poderão aprender, raciocinar e interagir conosco de forma natural e personalizada.

Segundo a IBM, os sistemas cognitivos começam a surgir a partir da combinação da computação em nuvem, grandes análises de dados e tecnologias de mobilidade, somada com recursos de privacidade e de segurança voltados para cidadãos, sejam eles consumidores, estudantes e/ou pacientes.

“Agora nós aprendemos e sabemos mais do que qualquer outra geração. E ainda assim lutamos para nos manter informados com esta enxurrada de dados cada vez mais complexa”, diz Fabio Gandour, Cientista Chefe da IBM Brasil. “Ao criar uma tecnologia que é concebida para aprender e melhorar o nosso conhecimento, nasce uma nova era de progresso para a sociedade”, explica Gandour.
Confira a seguir as previsões:

1 – Educação Personalizada
A sala de aula do futuro vai fornecer aos educadores as ferramentas necessárias para aprender sobre todos os alunos de maneira individualizada, proporcionando-lhes um currículo adaptado desde o jardim de infância até o ensino médio, chegando até a fase de ingressar no mercado de trabalho. Nos próximos cinco anos, a sala de aula vai aprender sobre cada aluno, ajudando-os a dominar as habilidades essenciais para atender seus objetivos.

Um sistema alimentado por análises sofisticadas, baseado em computação na nuvem, permitirá aos professores identificar os estudantes com maior dificuldade de aprendizado e sugerir medidas para ajudá-los a superar esses desafios.

2 – A volta das lojas físicas
Compras em lojas físicas ultrapassarão as online. As vendas online superaram US$ 1 trilhão mundialmente pela primeira vez no ano passado, e estão crescendo mais rápido do que em lojas físicas. Hoje, a maioria das lojas físicas é limitada aos conhecimentos que podem ganhar no ponto de venda – e a tendência de showrooming torna ainda mais difícil a competição com varejistas online, que utilizam como vantagem o preço.

Em cinco anos, no entanto, a IBM garante que as compras em lojas físicas voltarão a se destacar. Varejistas usarão o imediatismo do estabelecimento e a proximidade com os clientes para criar experiências que não podem ser replicadas por lojas online.

Eles ampliarão a experiência digital usando tecnologias como realidade aumentada e computadores como o Watson para equipar as equipes de vendas, tornando cada vendedor um especialista sobre cada produto na loja e sobre cada cliente, usando as informações compartilhadas por eles para antecipar suas necessidades.

3 – Seu DNA será seu remédio
Médicos usarão seu DNA para mantê-lo bem. Imagine se o tratamento contra câncer, por exemplo, pudesse ser mais específico e preciso – no qual os computadores pudessem ajudar os médicos a entenderem a evolução do tumor em cada paciente.

Em cinco anos, segundo a IBM, os avanços na análise de dados e grandes sistemas cognitivos baseados em nuvem emergentes, juntamente com avanços em pesquisas e testes de genomas, poderão ajudar os médicos a diagnosticar com precisão o câncer e criar planos de tratamento personalizados para milhões de pacientes em todo o mundo.

Máquinas inteligentes farão o sequenciamento completo do genoma e vasculharão vastos repositórios de registros médicos e publicações para aprender e rapidamente fornecer conhecimentos específicos sobre as opções de tratamento para os oncologistas. Desta forma, os sistemas cognitivos baseados em nuvem poderão tornar a medicina personalizada disponível em uma escala e velocidade nunca antes possível.

A IBM está começando a explorar esta oportunidade, trabalhando com parceiros de saúde para desenvolver sistemas que possam aprender sobre as pessoas, como a sua informação genômica e resposta às drogas – abrindo a possibilidade de fornecer opções de tratamento personalizados e específicos de DNA para doenças como acidente vascular cerebral e doenças cardíacas.

4 – Anjo da Guarda Digital
Com o aumento do número de identidades digitais e dispositivos móveis, cresce também o número de vulnerabilidades e ataques online. Foram mais de 12 milhões de vítimas de roubo de identidade nos Estados Unidos.

Os atuais métodos de segurança, como senhas, antivírus ou firewall, não são mais suficientes. Em cinco anos, cada um de nós pode estar sendo protegido por nosso próprio guardião digital, que será treinado para se concentrar nas pessoas e itens que protege, oferecendo um novo patamar de proteção contra roubo de identidade.

A segurança irá incorporar dados de contexto, situação e histórico para verificar a identidade de uma pessoa em dispositivos diferentes. Ao aprender sobre usuários, um guardião digital pode fazer inferências sobre o que é atividade normal ou razoável e o que não é, atuando como orientador quando necessário.

Atualmente, cientistas da IBM estão usando tecnologias de aprendizado de máquina para entender os comportamentos de dispositivos móveis em uma rede, de modo a avaliar risco potencial. No futuro, a segurança irá se tornar mais ágil e contextual, com uma visão de 360 graus de dados, dispositivos e aplicativos, pronta para identificar desvios que podem indicar um ataque e um roubo de identidade.

5 – A Cidade entende o Cidadão
Cidades mais inteligentes vão entender, em tempo real, como ocorrem bilhões de eventos, ao passo que computadores vão aprender a entender o que as pessoas precisam, o que gostam, o que fazem e como se movem de um lugar para outro. Os dispositivos móveis e o engajamento social permitirão aos cidadãos construir relacionamento direto com os líderes da cidade, para que suas vozes sejam ouvidas não só no dia da eleição, mas sempre.

Até 2030 as cidades globais comportarão mais de 80% da população urbana e, até 2050, sete de cada dez pessoas será um morador da cidade.

Em breve será possível às cidades e aos seus líderes entender e assimilar novas informações fornecidas de maneira voluntária pelos cidadãos, descobrindo quais recursos urbanos são necessários, onde e quando.
Sendo assim, a cidade poderá de forma dinâmica otimizar sua administração de acordo com as necessidades da sociedade.

Os pesquisadores do laboratório da IBM Brasil desenvolveram uma ferramenta colaborativa que permite que os usuários reportem as condições de acessibilidade das ruas através de seus celulares, ajudando as pessoas a se locomoverem pela cidade. Em Uganda, a UNICEF está colaborando com a IBM numa ferramenta de engajamento social que permite aos jovens se comunicar com o governo e líderes comunitários sobre questões que afetam suas vidas.
Fonte: IDGNow

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