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abr 17 2019

Aumenta o número de casos de câncer de mama em mulheres com menos de 35 anos

A incidência de câncer de mama em mulheres com menos de 35 anos, subiu e está entre 4% e 5% dos casos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM). Historicamente, apenas 2% dos casos eram registrados em mulheres mais jovens.

A doença é mais comum em mulheres com mais de 50 anos e, cerca de 60 mil brasileiras são diagnosticadas com câncer de mama todos os anos.

Ainda segundo a SBM, hábitos como a má alimentação, gestação tardia e menor número de filhos pode influenciar para que os tumores apareçam mais cedo. O índice subiu em diversos países em desenvolvimento.

Recentemente o Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR), a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) divulgaram uma nota esclarecendo sobre a mamografia. A atitude foi adotada após um vídeo com informações falsas circular na internet.

“Citação de absurdos como “uma biópsia leva a desenvolver câncer” foge à compreensão de qualquer médico com o mínimo de conhecimento na área oncológica”, diz um trecho da publicação.

De acordo com a médica radiologista da clínica Imax, Cristiane Spadoni, a melhor forma de se prevenir da doença é realizando os exames preventivos. “Enquanto mais cedo o câncer é descoberto, maior são as chances de cura e menos agressivo é o tratamento”, alertou.

A mamografia é indicada anualmente, para mulheres com mais de 40 anos. “As mais jovens, podem realizar a ultrassom na mamas, que também é capaz de identificar alguma irregularidade. O ideal é sempre consultar a sua ginecologista, que vai avaliar o histórico familiar e possíveis sintomas. Se necessário, pode ser solicitado uma mamografia precoce”, explicou Cristiane.

O exame mais indicado é a tomossíntese, já que é uma evolução tecnológica da mamografia. “A técnica facilita a avaliação das características benignas ou malignas das mamas, torna a indicação de biópsias mais precisa, reduz a necessidade de exames complementares e têm baixas doses de radiação”.

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