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jan 10 2020

Aumento nas tarifas de ônibus e metrô começa segunda-feira

A partir de segunda-feira (13) os usuários do transporte coletivo começam a pagar 10% a mais nas passagens de ônibus e metrô. O decreto com o reajuste está publicado na edição de hoje (10) no Diário Oficial do DF.

O aumento seria de R$ 0,50 para todas as linhas, conforme o secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro, mas o governador em exercício, Paco Britto, determinou que a porcentagem seria a mesma para todas as linhas.

No total, todas as 826 linhas de ônibus, incluindo circulares internas (141), curtas (273) e longas/integração (412), passarão pelo reajuste de preço.

Pacco Brito ressaltou que qualquer alteração deve ter benefícios por meio das empresas de ônibus. “Nós pagamos quase R$ 1 bilhão por ano. Então, tem que ser revestido e cobrado das empresas”, afirmou.

Segundo o secretário Valter Casimiro, o aumento visa a diminuir o desequilíbrio entre a tarifa-usuário e a relação do custo do sistema. “O cálculo do aumento, previsto no contrato, foi de 16,19%. O governo optou por não dar esse reajuste total para evitar maior impacto aos passageiros”, detalhou.

De acordo com o secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro, a dívida do GDF com as empresas de ônibus chega a R$ 247 milhões, o que também teria motivado o reajuste das passagens.

“Em 31 de dezembro de 2018, nosso débito era de R$ 257 milhões. Conseguimos diminuir R$ 10 milhões em um ano. Ainda é pouco, mas temos que considerar que o aumento reduz a necessidade de subsídio em R$ 161 milhões. Sem o aumento, teríamos que conseguir mais orçamento”.

Sgundo a pasta, somente em 2019 o subsídio chegou a mais de R$ 700 milhões — dinheiro pago às empresas. Os valores incluem, além da tarifa técnica, a gratuidade (pessoas com deficiência e estudantes).

No caso, com o modelo proposto, os financiamentos cairiam para R$ 540.294.421,45, uma economia de R$ 161 milhões ao ano. “Infelizmente, o reajuste é colocado no contrato para ser utilizada toda a parte de acréscimo de preços, de pneu a combustível. Isso é contratual e precisa ser incorporado”, ressaltou Casimiro.

Perguntado sobre o impacto que os reajustes poderiam causar no passe livre estudantil, o secretário esclareceu que “não há previsão para rever a gratuidade” e afirmou que pretende implementar melhorias no sistema de transporte público, como a substituição de frotas e a compra de 80 ônibus.

Com informações de Correio  Braziliense

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