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mar 12 2015

BATE-BOCA: REDUZIR OU NÃO O NÚMERO DE ADMINISTRAÇÕES REGIONAIS NO DF?

RENATO RIELLA

A Câmara Legislativa está debatendo a proposta do Governo do DF que enxuga o número de regiões administrativas do DF, de 31 para 24, conforme está previsto no projeto de lei n° 182/2015, encaminhado pelo governador Rodrigo Rollemberg.

Além da redução do número de administrações regionais, com o objetivo de economizar recursos do orçamento, a proposta do governo cria conselhos de representantes comunitários, em todas elas, com funções “consultivas e fiscalizadoras”.

É importante o debate, mas torna-se impossível manter 31 administrações funcionando, por diversos motivos. O principal deles é a falta de pessoal.

Muitas administrações foram criadas para atender às demandas pessoais de determinados deputados distritais. Funcionavam, no governo Agnelo, com contratações precárias, de cargos de confiança que eram distribuídos com gente sem formação nem aproveitamento prático.

Além do mais, como comparar a Ceilândia, que tem mais de 500 mil habitantes, com Candangolância ou Varjão, que talvez tenham cerca de 10 mil moradores.

O GDF, sem pessoal nem equipamentos, resolveu criar uma central no Plano Piloto para concentrar o atendimento na área de licenciamento urbano (alvará e habite-se), o que esvazia ainda mais as pretensas administrações regionais.

Dito tudo isso, o governador Rodrigo Rollemberg enfrentará oposição pesada na CLDF se quiser mesmo reduzir fortemente o número de cidades satélites do DF.

Mas não deve recuar. Se mantiver essas administrações pequenas estará fazendo um mero truque político.

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