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fev 20 2021

BOLSONARO NOMEIA GENERAL PARA PETROBRAS


Presidente Bolsonaro anunciou a indicação do general Joaquim Silva e Luna, atual diretor da Itaipu Binacional, como novo presidente da Petrobras, substituindo Roberto Castelo Branco, que se enfraqueceu politicamente, diante da explosão de preços dos combustíveis.

 

O Conselho de Administração da Petrobras tem reunião ordinária prevista para terça (23) e pode renunciar, segundo anunciado antes, descontente com a intervenção presidencial.

 

BOLSA – Bolsonaro tomou cuidado para anunciar a mudança na Petrobras após o fechamento do mercado.

Mesmo assim, influenciada pelos boatos, a Bolsa de Valores fechou aos 118.430 pontos, com queda de 8% nas ações da Petrobras.

 

POSTOS – Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) instaurou inquérito administrativo para investigar condutas ilegais na revenda de combustíveis.

 

Investigação tem como alvo o Sindicombustíveis-DF) e o presidente da entidade, Paulo Tavares.

Ele comunicou o iminente reajuste de preços a ser praticado por revendedores de combustíveis no DF, informando que o valor seria de R$ 0,10.

 

ICMS – Polêmica na Câmara Federal atrasou a escolha do relator do projeto que vai alterar tributação do ICMS sobre combustíveis.

O texto foi encaminhado pelo Presidente Bolsonaro no dia (12), tentando aliviar a alta de preços da gasolina e do diesel.

 

A ideia do governo é que os Estados adotem um valor fixo e único para cobrança do ICMS sobre o combustível.

Atualmente, o cálculo é feito com base no preço médio das bombas e cada estado pode definir o valor livremente.

 

ÔNIBUS – Empresas de transporte urbano estão reivindicando reajustes de passagens de ônibus por todo o país, por causa dos  aumentos do diesel.

 

Em carta enviada ao Presidente Bolsonaro, a Associação Nacional das Empresas de Transportes Públicos (NTU) informa que, depois de ser fortemente impactado pelos efeitos da pandemia, que somam prejuízos de quase R$ 10 bilhões, o setor sofre golpe com os reajustes do diesel.

 

DANIEL – Na Câmara Federal, 364 deputados a favor e 130 contra decidiram que o Supremo Tribunal Federal pode manter preso o deputado Daniel Silveira, que está detido num quartel da PM no Rio.

 

O Presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, declarou que a decisão do plenário vai mudar o comportamento dos parlamentares. Para Lira, a decisão permitirá que o ambiente seja mais “respeitoso” e sem “radicalismos”.

 

A intenção é começar na segunda-feira sem tratar mais desse assunto, mas ficam no ar algumas dúvidas.

 

Quanto tempo Daniel Ferreira ficará preso?

Poderá voltar a trabalhar na Câmara quando for solto?

Como responderá a processo no Conselho de Ética da Câmara?

Deverá ser condenado e preso depois pelo Supremo?

 

Em qual prazo poderá ser cassado?

Terá os direitos políticos suspensos, para não disputar a eleição de 2022?

 

Ficou claro nesse processo que o Presidente Bolsonaro recebeu orientação, provavelmente do Arthur Lira, para não se pronunciar sobre o assunto e até passou a sexta-feira no interior de Pernambuco, incomunicável.

 

MUDANÇA – Arthur Lira anunciou a criação de uma comissão para discutir e propor regulamentação do artigo da Constituição que trata da imunidade e da inviolabilidade dos mandatos parlamentares.

 

Mudanças na legislação podem ser necessárias para evitar atritos entre Judiciário e Legislativo.

 

Isso vai se refletir nos legislativos estaduais, que não têm limites.

 

CLIMA – Estados Unidos se reintegraram oficialmente ao Acordo de Paris sobre o clima,

Desde que quase 200 países assinaram o pacto de 2015 para evitar a mudança climática catastrófica, os EUA foram o único a sair, no Governo Trump.

 

BRASIL – Houve 1.308 mortes por covid-19 no Brasil no dia de ontem, elevando para 244.765 o total.

 

 

PIB – Monitor do PIB da FGV sinaliza que a atividade econômica retraiu-se 4% em 2020 no Brasil.

 

Pela ótica da produção, dos três grandes setores (agropecuária, indústria e serviços), apenas a agropecuária cresceu no ano (2%).

Pela ótica da demanda, todos os componentes se retraíram, com destaque para o consumo das famílias, com recuo de 5,2% no ano.

Aguarda-se a palavra final do IBGE sobre a queda do PIB em 2020.

Por   RENATO RIELLA

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