É bastante preocupante! Até o momento, o Brasil comprou US$ 507 milhões a mais do que vendeu no exterior. Este déficit na balança comercial agravou-se na terceira semana de setembro, quando a diferença negativa foi de US$ 42 milhões.
No grupo dos chamados itens básicos, diminuiu a receita auferida com farelo de soja, minério de ferro, carne bovina, milho e soja em grão e petróleo. No grupo dos semi-industrializados, contribuíram para a queda das exportações: catodos de cobre, açúcar, óleo de soja e alumínio brutos.
Nos manufaturados, recuaram as vendas de automóveis de passageiros, óleos combustíveis, veículos de carga, autopeças, motores para veículos e tratores.
Do lado das importações, cresceram as aquisições de combustíveis e lubrificantes, farmacêuticos, siderúrgicos e plásticos, na comparação com setembro do ano passado.
Teme-se que o Brasil feche o ano com déficit na balança comercial. Isso não aconteceu em 2013 porque o governo federal usou um truque contábil: vendeu ao exterior plataformas da Petrobras que permaneceram em operação no Brasil, em regime de locação.
Este ano, a Petrobras está tão visada que provavelmente será impossível usar a empresa para equilibrar a balança comercial.