RENATO RIELLA
Na próxima segunda-feira, o presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Legislativa do DF, deputado Chico Vigilante, vai realizar audiência pública, a partir das 10h, na Sala das Comissões, para discutir “A qualidade dos serviços de telefonia móvel das operadoras no Distrito Federal”.
Como não poderei comparecer, passo daqui a visão óbvia: todas as operadoras venderam o que não tinham. Isto é: a ganância fez com que comercializassem um número de linhas superior à capacidade de atendimento.
Isso vale para telefone celular, mas também para internet móvel. Não há capacidade nas antenas instaladas para atender à demanda vendida. E isso é desonestidade.
Pessoalmente, trabalho como consultor em algumas áreas (marketing político e empresarial). Quando pego serviço demais, nem durmo direito, de tanta preocupação.
Esse caras da telefonia, não! Deixam call centers instalados para nos enrolar quando reclamamos e aumentam as contas acima da inflação sem comunicar nada.
Só há uma medida a se tomar: impedir a venda de novas linhas até que as empresas comprovem que ampliaram a capacidade de atendimento.
No Brasil, não adianta multar. Grandes grupos têm escritórios de advocacia contratados somente para protelar pagamentos de multas. É assim, por exemplo, nas multas milionárias do Ibama contra empresas que poluem imensas áreas com petróleo ou produtos químicos.
Chico Vigilante vai ouvir tantas queixas que ficará surdo (e mudo). No final, todos chegarão a uma conclusão já bem conhecida: o Brasil é o país da impunidade.
HOMENAGEM AO JORNALISTA
ANTÔNIO MACIEL PINHEIRO
Outra notícia do deputado Chico Vigilante: hoje (17) ele concede o Título de Cidadão Honorário de Brasília ao jornalista Antônio Maciel Pinheiro (post mortem). A solenidade ocorrerá no Lions Clube, Área Especial nº 6, lado leste, no Gama, às 18 h.
Antonio Maciel Pinheiro faleceu em maio de 2012. Foi pioneiro na cidade do Gama, onde desenvolveu ações sociais e beneficentes, coordenadas junto ao Lions Clube em benefício da sociedade. Era jornalista, casado com Maria da Penha Maciel Pinheiro, com que teve nove filhos e sempre lutou por melhorias para a cidade do Gama, onde residia com a família.
