RENATO RIELLA
A Câmara Legislativa do Distrito Federal teve uma atuação pálida nos últimos anos, mas tende a funcionar dinamicamente em 2015, graças à nova Mesa Diretora e também à incorporação de técnicos experientes.
Neste mês, a CLDF funciona administrativamente. As atividades legislativas terão início em 2 de fevereiro, com o fim do recesso parlamentar. A primeira sessão ordinária da sétima legislatura (2015-2018) está marcada para o dia 3 de fevereiro, uma terça-feira, às 15h.
Pela primeira vez na história, os cargos de presidente e vice-presidente serão ocupados por mulheres na CLDF.
Celina Leão (PDT), a presidente eleita para 2015/2016, além de entrosada com o governador Rodrigo Rollemberg, conhece muito bem o funcionamento da Casa, não só pelo trabalho anterior como distrital, mas também como assessora da deputada Jaqueline Roriz, em momentos mais distantes.
Liliane Roriz (PRTB) é a vice-presidente, também muito experiente, agora com a responsabilidade de elevar o sobrenome marcante na história política de Brasília. Ela tem adotado postura equilibrada, procurando prestigiar as decisões acertadas do novo governo, mas mantendo posição de independência, pela qual poderá se transformar numa das principais lideranças políticas do DF.
O primeiro-secretário é Raimundo Ribeiro (PSDB), experiente advogado, com mandato de distrital anterior, que passa a ser um dos principais nomes do tucanato em Brasília.
A segunda-secretaria será conduzida por Júlio César (PRB), que marcou presença como eficiente secretário de Esportes do DF, sendo também ligado à Igreja Universal, que garantiu sua eleição.
O terceiro-secretário é Renato Andrade (PR), também oriundo do movimento evangélico no DF, que teve postura destacada como secretário do Trabalho no governo passado.
Valério Neves e José Flávio, dois técnicos de grande experiência, originalmente ligados ao ex-governador Roriz, estão cotados para assumir diretorias técnicas na CLDF. Se isso ocorrer, a Câmara estará nas mãos de ótimos profissionais.
Os trabalhos poderão correr com maior poder decisório, ao contrário do que vem acontecendo até então.
