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dez 29 2014

CÂMARA SEM UM “A” É CARMA. NÃO QUEIRA SER PRESIDENTE

 RENATO RIELLA

Na passagem do ano, o cargo mais disputado do Brasil é o de presidente da Câmara Legislativa do DF. E é justamente o cargo mais maldito da República. Foram sepultados politicamente todos os que se sentaram nesta cadeira.

No primeiro dia do ano, depois de empossados os 24 deputados distritais, haverá uma disputa monstruosa para escolher o presidente do biênio 2005-2016.

Falei hoje com diversas pessoas em Brasília e ninguém – nem mesmo os bem informados – arriscou um palpite.

Um deles, engraçadinho, disse que Câmara, tirando-se o A do meio, vira “carma”. Daí, esse informante esperto passou a explicar porque.

Na verdade, todos os ex-presidentes da Câmara Legislativa tiveram péssimo destino político. O atual, Wasny de Roure, passa o cargo no dia 1º e assume o mandato de distrital, mas fica reconhecido como o presidente mais apagado na história da Câmara. Não ficará lembrado por nada.

Em compensação, Salviano Guimarães ficou perdido nas primeiras disputas políticas de Brasília. Virou um cidadão comum.

Gim Argello acaba de perder a eleição para o Senado e fica sem mandato. Geraldo Magela idem.

Lúcia Carvalho acabou politicamente há muito tempo.

Benício Tavares foi até cassado e está inelegível.

Edmar Pireneus não é lembrado por ninguém. Quem foi mesmo?

Fábio Barcelos também vive a sua vida particular, longe da política.

Alírio Neto tentou eleger-se deputado federal, mas perdeu a eleição e está sem mandato. O mesmo aconteceu com o Cabo Patrício.

E Leonardo Prudente caiu da presidência depois do dinheiro na meia.

Será que um novo presidente da Câmara Legislativa conseguirá livrar-se desta maldição. Coitado! Boa sorte no seu carma infernal.

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