RENATO RIELLA
Pelo que parece, uma coisa está dando certo no governo da presidente Dilma Rousseff: o programa habitacional Minha Casa Minha Vida.
No DF, por exemplo, já são 30 mil imóveis lançados pelo programa local Morar Bem, nas regiões de Samambaia, Gama, Santa Maria, Sobradinho, Recanto das Emas, Paranoá, Riacho Fundo II e São Sebastião.
Na semana passada, foram publicados editais para construção de outros 35 mil. A meta é entregar 100 mil unidades até 2014.
Ontem, o governo federal comemorou a marca de 1 milhão de imóveis entregues em todo o Brasil e anunciou a contratação de mais 1 milhão de unidades pelo programa federal.
“Até 2014, vamos contratar outras 1,4 milhão de unidades habitacionais”, informou a presidente Dilma. O governo federal lançou um pacote de medidas para estimular o setor da construção civil, que sofreu desaceleração em 2011 e 2012 com a crise mundial.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, detalhou os incentivos, que incluem desoneração da folha de pagamento, redução de tributos e crédito diferenciado para períodos de construção.
O governador Agnelo Queiroz assinou ontem o primeiro contrato do programa Morar Bem destinado à faixa 1 (de menor renda), por meio do programa federal Minha Casa, Minha Vida. O empreendimento Paranoá Parque terá 27 condomínios e 6.240 unidades habitacionais.
O Brasil é incomprensível. Na década de 70, tivemos o Banco Nacional de Habitação (BNH), que acabou de forma revoltante, deixando milhões de casas construídas, para todas as faixas sociais. Só agora retomamos essa política, em números infinitamente menores. Mas já é alguma coisa.
