A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que se tornou um órgão omisso na vida brasileira, lançou uma nova Campanha da Fraternidade, com o confuso tema: “Casa comum, nossa responsabilidade.
O presidente da CNBB, o moderadíssimo arcebispo de Brasília, dom Sérgio da Rocha, pediu empenho do governo – em níveis municipal, estadual e federal – e, mais ainda, do Legislativo, para a Campanha da Fraternidade 2016.
O tema da campanha trata, principalmente, do direito à saúde e ao saneamento básico.
Com isso, a Igreja brasileira, que não segue a linha participativa do Papa Francisco, pretende chamar atenção para o fato de o Brasil ser a sétima maior economia do mundo, mas ainda ter em seu território 100 milhões de pessoas sem serviços básicos de tratamento de esgoto e coleta de lixo.
Além disso, também é feita alusão ao combate do mosquito Aedes aegypti, transmissor do Zika vírus, da dengue, da febre chikungunya e da febre amarela.
Dom Sérgio da Rocha lembrou que a campanha tem produzido muitos frutos, desde 1964, quando foi criada. Realmente, a Campanha da Fraternidade já teve muita repercussão no Brasil, mas a atual CNBB é ausente e sem garra.
O religioso disse que este ano o tema escolhido é de grande atualidade e urgência. Por isso, ressaltou que o assunto não pode ser descuidado, deixado para depois ou para os outros. O cardeal fez um apelo de empenho dos governantes na área de saneamento.
“O tema deste ano, pela natureza do saneamento básico, exige ainda mais a ação efetiva do governo nos níveis municipal, estadual e federal, assim como uma participação maior do Poder Legislativo. Por isso, nós apelamos aos senhores senadores e deputados para que nos ajudem a realizar a Campanha da Fraternidade, assegurando o saneamento básico como um direito fundamental. Incluam na pauta das discussões esse tema, insistam na necessidade do devido investimento no campo do saneamento básico e na saúde pública”, pediu.
Parecem palavras ao vento, pois a CNBB perdeu credibilidade.