A expectativa do empresariado brasiliense de comércio e serviços para as vendas do Natal de 2018 é positiva em comparação com o mesmo período do ano passado. É o que mostra pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio.
Segundo o levantamento, 57,3% dos comerciantes apostam que as vendas serão maiores do que em 2017, enquanto 31,5% esperam vendas iguais e apenas 11,3% acreditam em vendas menores. De acordo com a estimativa de vendas para o Natal de 2018, o índice aponta para previsão de crescimento de 12,95% em relação ao ano anterior.
O Instituto Fecomércio pesquisou 15 segmentos entre lojas de ruas e de shoppings, totalizando 400 empresas consultadas. Os segmentos de lojas de chocolate (+22,83%), eletroeletrônico (+21,25%) e relojoaria /ótica (+19,67%) lideram o ranking dos mais otimistas para o período, pois mesmo com a crise, o brasiliense não deixa de presentear familiares e amigos.
O vice-presidente da Fecomércio-DF, Edson de Castro, explica que as vendas na época do Natal são as melhores de todo o ano e sempre há um aumento considerável no faturamento. “O Natal é o período em que o comércio mais vende. Normalmente, no final do ano, as pessoas recebem parcelas do 13º salário, o que injeta grande volume de recursos na economia local. Além da tradição de trocas de presentes, brincadeiras ou mesmo um agrado para colegas e familiares próximos. Dessa forma, todos os segmentos aumentam seus estoques esperando vender mais e sempre conseguem atrair os consumidores com promoções, descontos e parcelamentos”.
O preço médio do presente vai variar de acordo com o segmento, mas ficará em R$ 150, conforme a pesquisa.
A maioria dos consumidores brasilienses está disposta a comprar presentes para comemorar o Natal. O levantamento do Instituto Fecomércio ouviu 404 pessoas entre 18 e 60 anos. De acordo com o estudo, 66,1% dos entrevistados têm a intenção de comprar produtos para presentear neste Natal, 17,1% não tem intenção e 16,8% ainda não sabem. Entre os motivos declarados pelos clientes que não pretendem realizar compras no Natal, quase a metade destes (49,3%), declarou que ainda passa por dificuldades financeiras.
Fonte: Fecomércio