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jan 23 2017

CONHEÇA AS ORIENTAÇÕES SOBRE VACINAÇÃO CONTRA FEBRE AMARELA

Quem já tomou duas vacinas contra a febre amarela, ao longo da vida, não precisa mais ser imunizado contra a doença.

O esquema para crianças é uma dose aos 9 meses de vida e um reforço aos quatro anos de idade.

Para quem nunca tomou e já está na fase adulta, é necessário apenas uma dose e, após 10 anos, fazer o reforço.

A população deve evitar repetir a aplicação de forma desnecessária, o que pode ser prejudicial ao organismo.

A recomendação de duas aplicações foi feita pelo Ministério da Saúde, após estudos clínicos da Organização Mundial da Saúde (OMS), que concluíram que as pessoas que receberam duas doses já estão imunizadas.

Em caso de dúvida, o cidadão pode ser orientado por um profissional de saúde nas salas de vacina espalhadas do Distrito Federal.

“Antes não havia evidências científicas suficientes para suspender os reforços a cada dez anos. Em 2015, seguindo recomendação da OMS, o Ministério da Saúde modificou o esquema para duas doses”, explicou o subsecretário de Vigilância à Saúde, Tiago Coelho.

A vacina, que é fabricada com o vírus vivo da doença atenuado, estimula a produção de anticorpos específicos contra a febre amarela. Esses anticorpos passam a circular no organismo cerca de 10 dias após a aplicação da vacina.

A população deve seguir a recomendação e administrar as doses no intervalo de tempo recomendado, uma vez que quando não são respeitados os prazos, o excesso de doses pode aumentar a chance de adquirir a doença na forma vacinal.

De acordo com o subsecretário, gestantes, mulheres que estão amamentando crianças de até seis meses de idade, indivíduos com imunossupressão e pessoas com mais de 60 anos só recebem a vacina mediante avaliação médica criteriosa.

 

DOENÇA – A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, imunoprevenível, de curta duração e gravidade variável, causada por um arbovírus que é transmitido por artrópodes. As taxas de letalidade da doença variam de 5% a 50%.

No continente americano, a patologia apresenta dois ciclos de transmissão: o urbano e o silvestre. No ciclo de transmissão silvestre, o macaco é o principal hospedeiro do vírus e os vetores são principalmente espécies silvestres de mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes. Já no ciclo urbano, o ser humano é o principal hospedeiro e o mosquito Aedes aegypti é o principal vetor envolvido no ciclo de transmissão.

 

SINTOMAS – O quadro clínico típico tem evolução bifásica com início abrupto de febre elevada e pulso lento em relação à temperatura (sinal de Faget), calafrios, cefaleia, mialgia, prostração, náuseas/vômitos, durando cerca de três dias, após os quais se observa remissão da febre e melhora dos sintomas, o que pode durar horas ou, no máximo, dois dias.

O caso pode evoluir para cura ou para a forma grave (período de intoxicação), caracterizada pelo retorno da febre, diarreia e reaparecimento de vômitos, com aspecto em borra de café, icterícia, instalação de insuficiência hepática e renal, podendo haver também o surgimento de manifestações hemorrágicas.

 

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