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fev 15 2016

CONHEÇA OS DEPUTADOS DISTRITAIS “FIÉIS” E OS REBELDES DA BASE DE ROLLEMBERG

EDIR RIBEIRO (Blog Rádio Corredor)

Desde que começou a nova legislatura, os deputados distritais foram taxativos em dizer que a Câmara Legislativa não seria mais um “puxadinho”, como foi nos governos de Agnelo Queiroz e de José Roberto Arruda.

Mas foi só o Palácio do Buriti começar a encaminhar os projetos – principalmente do aumento de impostos – para perceber que boa parte dos deputados atende aos interesses do Executivo.

Há sempre uma guerra travada para se aprovar as propostas, mas no final das contas, a maioria diz sim.

Pelo menos 80% dos projetos do Buriti – ou de interesse do governo – receberam o voto favorável da metade da composição da Casa, segundo uma planilha das entranhas do Governo do DF, à qual o Blog Guardian DF teve acesso com exclusividade.

Entre os deputados da base de Rollemberg, a Luzia de Paula (Rede) puxa a lista tríplice dos que mais dizem sim ao governo. E de acordo com a reportagem publicada neste sábado, ela tem apenas 25 cargos na máquina pública.

Logo atrás de Luzia estão Reginaldo Veras (PDT) e o líder de Governo Júlio César (PRB), ambos com 94% de sim nas votações de projetos do Executivo.

A insurgência no plenário tem DNA da oposição. Como era de se esperar, Robério Negreiros (PMDB) lidera o bloco. Nas votações, ele disse sim em 55% das propostas.

Em seguida está o ex-petista Chico Leite (Rede) e Wellington Luiz (PMDB). Todos eles não possuem cargos obtidos no governo de Rollemberg, apenas alguns remanescentes da gestão passada.

O curioso nesses números é que o deputado de oposição – talvez o maior expoente -, Chico Vigilante (PT) votou favorável ao governo de Rodrigo Rollemberg em 90% dos projetos. No caso, o parlamentar sempre se defendeu em plenário afirmando que vota em compromisso com a população e não por cargos.

Raimundo Ribeiro (PSDB) também protagoniza outra curiosidade: embora tenha 650 cargos no governo, é o quarto mais rebelde. Ele votou de acordo com o Buriti em 61% das propostas. Ou seja, dar cargos parece que não é a chave para Rollemberg manter os deputados sob as suas rédeas.

 

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