RENATO RIELLA
Em matéria de educação, o Brasil é o cu do mundo. As cotas são péssima solução, um quebra-galho momentâneo e daninho.
Ouvi de um professor jovem da UnB, de altíssimo nível, PhD com reconhecimento em diversos países, a pior impressão possível.
Ele mostra que as cotas para negros e para alunos de escolas públicas estão nivelando o ensino da Universidade de Brasília por baixo.
O professor, idealista e humilde nas posições pessoais, trouxe do exterior conhecimentos para elevar o Brasil. Mas ele precisa refrear sua capacidade de repassar ensino, pois as classes não têm base mínima para entender sua mensagem.
As cotas persistirão, apesar de tanta crítica bem fundamentada. Mas a solução é levar ensino bom, completo, bem instalado, bem pago, para a periferia.
Brizola pensou nisso, quando criou os Cieps. Na prática, a coisa foi distorcida e abandonada. O Brasil não se prossegue…
Aqui em Brasília, por exemplo, o governador Rollemberg devia instalar escolas nas áreas mais pobres, mais miseráveis, com os melhores professores (gratificações especiais), muita segurança, ótimas instalações, informática, esporte, música, integração profissional, etc.
Se fizer isso – e se persistir – em uma geração a gente muda o quadro.
E a UnB passará a receber alunos à altura dos professores que têm nível de PhD e que gostam de ensinar.
Caso contrário, teremos guerra civil ou Estado Islâmico brasileiro. Aguardem!