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nov 21 2017

Crise dos vigilantes no DF preocupa Câmara Legislativa

O presidente da Câmara, deputado Joe Valle (PDT), o vice-presidente, deputado Wellington Luiz (PMDB), e o líder do governo, deputado Agaciel Maia (PR) se reúnem nesta quarta-feira, às 17h, para tentar resolver a situação dos vigilantes que não foram aproveitados pelas novas empresas contratadas pelo GDF.

O assunto vem sendo debatido na Casa há vários dias. Na sessão desta terça-feira (21) mais uma vez um grupo de vigilantes ocupou as galerias pedindo apoio dos distritais. Amanhã o assunto será levado ao governador Rodrigo Rollemberg.

O deputado Chico Vigilante (PT) informou que um grupo de vigilantes está trabalhando de graça há 36 dias para não perder seus postos de trabalho. O deputado acusa as empresas e o governo de descumprir a legislação e o edital de licitação que previa o aproveitamento dos trabalhadores pelas empresas que ganhassem o certame.

O distrital disse ainda que ontem foi entregue ao governo uma relação nominal de todos os vigilantes que estão sendo prejudicados. Segundo ele, somente os trabalhadores que atuavam na empresa Ipanema e deveriam ser aproveitados pelas novas contratadas somam 475 homens e mulheres. As empresas Multiservice e Brasforte também estariam descumprindo a legislação, de acordo com o parlamentar.

Vigilante propôs um boicote aos projetos de autoria do Executivo até que o problema seja resolvido. Recebeu o apoio de outros parlamentares, como o deputado Cláudio Abrantes (sem partido).

O presidente da Câmara, deputado Joe Valle (PDT), informou que os projeto do governo só serão apreciados após uma solução do caso, com exceção de uma proposta que altera o Pró-DF, beneficiando micro e pequenos empresários, que já tem acordo de líderes para votação, que pode acontecer ainda nesta terça-feira.

O deputado Wellington Luiz garantiu apoio aos vigilantes. Segundo ele, os trabalhadores são as únicas vítimas de tudo o que está acontecendo. Na mesma linha, o deputado Rafael Prudente (PMDB) defendeu a garantia dos empregos e destacou que isto sempre foi respeitado, independentemente da troca de empresas.

Já a deputada Celina Leão (PPS) manifestou apoio aos vigilantes, mas também pediu ajuda para a situação de 95 merendeiras que estão na mesma situação. Para ela, a troca de pessoas perto de um ano eleitoral gera suspeição.

Com informação da CLDF

 

 

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