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set 10 2013

cuidado! Tudo pode acontecer, ainda, na espionagem americana

 RENATO RIELLA

A presidente Dilma Rousseff faria uma viagem na condição de Chefe de Estado aos Estados Unidos, em outubro próximo. Agora, não se sabe se esta programação será mantida, diante das informações de que o governo de Barack Obama espionou eletronicamente o Palácio do Planalto, a Petrobras e muitas outras áreas.

Dilma divulgou nota oficial dizendo que, se forem confirmados os fatos veiculados pela imprensa, fica evidenciado que o motivo das tentativas de violação e de espionagem de dados do Brasil, que agora têm como alvo a Petrobras, não é a segurança ou o combate ao terrorismo, mas interesses econômicos e estratégicos.

Começa a transparecer que o chamado Pré-Sal desperta interesse muito especial dos americanos, pois pode mudar o quadro geopolítico do mundo, se as reservas de petróleo se confirmarem.

Mas o Brasil é um país nebuloso e nem a presidente Dilma sabe o que acontecerá com o Pré-Sal. O Brasil é tão nebuloso que Eike Batista, considerado o oitavo homem mais rico do mundo, desmoronou em dois meses. E ninguém – nem mesmo a super-espionagem de Obama – conseguiu prever isso, embora ele despertasse muitas desconfianças.

O mais grave, nessa questão da espionagem, não é o que vem saindo na imprensa. Preocupante mesmo é não saber quais novas informações podem ser vazadas, o que pode comprometer mais ainda as relações Brasil-EUA, mas também pode trazer a público questões internas do Brasil comprometedoras.

Tudo vale em período eleitoral e araponga (espião de araque) pode fazer estrago em qualquer biografia. Resta esperar.

 

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