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jul 24 2015

DESCONHECIDO NA CIDADE, NOVO SECRETÁRIO DE SAÚDE É APOSTA PESSOAL DE ROLLEMBERG

O governador Rodrigo Rollemberg escolheu sozinho o administrador Fábio Gondim para secretário de Saúde do Distrito Federal, assumindo a responsabilidade por uma decisão surpreendente.

O novo secretário viveu os últimos quatro anos longe de Brasília, trabalhando no governo do Maranhão (Roseana Sarney) e nos últimos meses trabalhava no Senado.

O presidente do Sindicato dos Médicos do DF, Gutemberg Fialho, é objetivo na definição: “Desconhecido”. Este sindicalista teve vitórias significativas nos últimos, em disputas com o governo Rollemberg.

O Sindmédico conseguiu, por exemplo, impedir na Justiça que o GDF pagasse os salários dos médicos. Além disso, Gutemberg liderou no Tribunal do DF a luta para manter os aumentos salariais concedidos pelo governo Agnelo para 32 categorias. Ao final, os 17 desembargadores votaram (unanimidade) a favor dos servidores.

Assim, a aproximação com os servidores, através do Sindicato dos Médicos, deve ser uma prioridade para o novo secretário, tendo em vista que o anterior, João Batista de Souza, não foi feliz nesta missão.

O novo integrante da equipe do governo é brasiliense, consultor do Senado e especialista em orçamento público. Como secretária-adjunta, terá a médica Eliene Ancelmo Berg, atualmente coordenadora-geral de Saúde de Taguatinga.

O secretário diz que tem três grandes prioridades. “A primeira é descentralizar o modelo de gestão para, dessa maneira, dar maior agilidade a processos, como compra de medicamentos e assinatura de contratos.”

Também está em seus planos mudar o foco da atenção à saúde. Hoje, 27% dos atendimentos na capital federal são na atenção básica (postos de saúde e de pronto atendimento). O objetivo é subir o índice para 80%. “Com isso, desafogaremos os hospitais”, justificou.

Outra preocupação de Gondim é melhorar as emergências e os prontos-socorros da rede hospitalar. “Enquanto a mudança do foco não for realidade, é preciso garantir que os pacientes tenham assistência de qualidade nos hospitais.”

O fato de não ser profissional da área de saúde, segundo Gondim, não influenciará a qualidade da gestão. “Vou trabalhar em parceria com os médicos e com os servidores da secretaria; quero aprofundar o que já conheço da situação local e dar continuidade ao que foi feito até agora.”

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