Brasília apresentou, em junho, taxa de desemprego de 14,2%, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego da Secretaria do Trabalho (Dieese-Seade).
Existe outra metodologia de medir o desemprego, usada pelo IBGE, que é mais branda e registra taxa média no Brasil perto dos 7%.
Isso dá muita confusão, mas os técnicos conseguem trabalhar observando a variação dos dois resultados, confundindo o público.
Em junho, segundo a metodologia do Dieese, os desempregados ficaram estimados em 223 mil pessoas — 2 mil a menos que em maio.
Houve aumento de 1,2% no total de assalariados — resultado do desempenho positivo do setor privado (1,9%), uma vez que no público houve relativa estabilidade (- 0,3%).
“O mercado de trabalho ainda mostra fragilidade, pois a informalidade continua a superar a formalidade”, comenta Adalgiza Amaral, coordenadora da PED pelo Dieese. “As empresas passam por momento de crise e os trabalhadores buscam outros meios para encontrar uma ocupação e sustentar a família.”
A pesquisa também mostra que o rendimento médio real dos ocupados — todos os ganhos do mês do trabalho principal — registrou, entre abril e maio deste ano, um aumento de 0,4%, passando para R$ 2.710.