Tudo o que sei aprendi dos 17 aos 20 anos, com meu primeiro chefe de reportagem, Antonio Lamenha Lins, no Diário de Notícias de Salvador. Homem de apenas segundo grau, era fantástico, porém amargurado. Suicidou-se na década de 90. Costumávamos pirraçá-lo, dizendo assim: “Lins, você que sabe tudo, responda…”
Lins me ensinou o seguinte: “Nunca se envergonhe de fazer a pergunta mais elementar. Se não tiver certeza, pergunte. Você não tem obrigação de saber nada. Tem obrigação de buscar a informação correta. Isto sim! E confirme também o nome de qualquer um, mesmo do mais famoso. Vergonha é escrever errado!”