Amigos, tenho uma prática diária que me faz ganhar cem 100 dias a mais de vida, até o fim da minha jornada.
Já dei essa dica, fácil e prática de aplicar, a muita gente da minha família – mas santo de casa não faz milagre.
Assim, se você tiver saco de ler essa historinha até o fim, poderá se beneficiar muito. Vamos lá…
Há mais de 30 anos, eu fazia todo dia a primeira página do Correio Braziliense (já fiz mais de duas mil primeiras páginas na vida).
Sempre, quem me acompanhava era o chefe da fotografia, Márcio Arruda; o editor de primeira, José Roberto Lima; e o chefe da diagramação, Randal Junqueira (acho que ele trabalha hoje na Câmara Legislativa).
Randal tinha o apelido de Sidnei Magal. Era bonitão. De dez cantadas, pegava cinco, sem risco de escândalo. Era também
muito atualizado.
Ouvi falar pela primeira vez de motel pelos relatos dele. Naquela época, não havia CD (era ainda longplay). Ele me mostrou, também, o primeiro CD, como grande novidade.
Nas longas reuniões de primeira página, a gente contava intimidades, com grande confiança. E discutia sobre utilidades.
Durante muito tempo, Randal tentou me convencer a comprar um barbeador elétrico. Na verdade, sempre detestei fazer barba – e até criei barbona até os 30 anos.
Fazer barba me lembrava os filmes de faroeste, onde os heróis usavam navalha e uma pequena bacia, com pequeno espelho pendurado numa árvore.
Finalmente, comprei um barbeador elétrico Philishave. É uma marca holandesa. Tudo da Holanda é melhor, até mesmo as mulheres, as mais bonitas do mundo.
Randal me ensinou a usar. “Faça a barba depois do banho. Euxugue o rosto e passe o barbeador em movimentos circulares, sem apertar, lentamente. Passe a mão na pele. Ao sentir que ainda está espetando, aplique o barbeador no local novamente. É infalível”.
Meu Deus! Que troço milagroso! Nunca mais escova de barbear, creme de barbear, rosto ensaboado de forma desagradável, cortes aqui e ali, e muita irritação.
E nem uso loção, essa coisa horrível com cheiro de homem. Passo somente a toalha molhada levemente no rosto – e vou trabalhar feliz.
Porém, amigos novos e velhos, o mais importante é o tempo que a gente ganha.
Com barbeador elétrico, faço uma barba legal em três minutos. Na forma medieval, dos cowboys, mais de dez minutos.
Fiz o cálculo. Em 50 anos de barbeador elétrico, um homem pode ganhar cem dias de vida. Não é nada, não é nada – mas é muito. Tempo é dólar.
Quase nenhum cara vai pegar essa dica gratuita. Coitados! Ainda vão falar mal de mim. Azar!
E obrigado a Randal, esteja ele onde estiver bem! (RENATO RIELLA)
