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fev 03 2014

Dificuldades no abastecimento de água em são Paulo são reais

E se a população de São Paulo, a megalópole brasileira, tiver de racionar o uso da água?

A hipótese parece assustadora, mas percebe-se que o nível dos reservatórios de hidrelétricas das regiões Sudeste e Centro-Oeste, que são responsáveis por cerca de 70% de toda a energia produzida no Brasil, chegou ao final de janeiro com média de 40,57% de armazenamento de água, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Essa marca, verificada na última quinta-feira (30), é a quarta mais baixa para meses de janeiro desde 2000 nas represas dessas duas regiões que, para o ONS, formam uma única bacia.

A situação não preocupa somente pelo fornecimento de energia, que pode ser compensado com o funcionamento de hidrelétricas. Preocupa também porque em algumas regiões o abastecimento de água terá de ser controlado.

O baixo nível dos reservatórios nas principais regiões produtoras de energia é resultado da chuva abaixo do esperado e insuficiente para levar a uma recuperação dessas represas, que já haviam sofrido com a falta de água durante o último verão.

A marca está próxima do nível do final de janeiro de 2013, que foi de 37,46%, quando havia preocupação quanto ao risco de racionamento de energia – que foi sempre descartado pelo governo.

A situação atual dos reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste é bem melhor do que em janeiro de 2000 (29%) e 2001 (31,41%), respectivamente o 1º e 2º piores resultados históricos para o mês. Em junho de 2001, o governo teve de decretar racionamento de energia, mas este ano teme-se até pelo abastecimento de água em grandes centros, entre os quais São Paulo.

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