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set 24 2013

DILMA JOGA PARA A PLATEIA BRASILEIRA AO DESAFIAR OBAMA

 RENATO RIELLA

Desde os protestos de junho, a presidente Dilma Rousseff age diariamente pensando na recuperação dos seus índices de popularidade no Brasil, que já foram superiores a 60% e caíram para a faixa dos 30%.

É com esse espírito que ela fará hoje, em Nova York, o discurso de abertura da 68ª Assembleia Geral das Nações Unidas, passando para a população brasileira a imagem de uma mulher guerreira, que desafia os Estados Unidos e enfrenta o presidente Barack Obama..

Nessa linha de aparente indignação com a espionagem norte-americana, uma das principais propostas que Dilma fará é por uma “nova governança contra a invasão de privacidade”.

O tema é consequência das denúncias da espionagem feita pela Agência Nacional de Segurança (NAS) dos Estados Unidos e que levaram Dilma a adiar uma visita de Estado que faria a Washington em outubro.

As denúncias foram publicadas nos últimos meses, a partir de dados divulgados pelo norte-americano Edward Snowden, ex-funcionário de uma empresa que prestava serviço para o governo norte-americano.

Há denúncias de que cidadãos comuns de vários países e, inclusive, a presidente Dilma Rousseff, seus assessores e a Petrobras tenham sido espionados.

Dilma será a primeira chefe de Estado a falar, sendo seguida pelo presidente norte-americano Barack Obama. Uma das pautas dos dois presidentes será o conflito na Síria, e ambos devem condenar o uso de armas de destruição em massa.

A presidenta brasileira, no entanto, deve explicitar mais uma vez a oposição ao uso de força militar contra o governo sírio. Obama, por outro lado, busca apoio para uma intervenção caso o governo de Bashar Al Assad não entregue as armas químicas imediatamente.

Dilma ainda adiantou que a luta contra invasão de privacidade será também o principal tema a ser tratado em seu discurso durante a Cúpula do G20, a ser realizada no início de outubro em São Petersburgo, na Rússia.

 

MEIO AMBIENTE

No período da tarde desta terça (24), Dilma participa na ONU da primeira reunião do Fórum de Alto Nível de Desenvolvimento Sustentável, que reúne ministros de Meio Ambiente anualmente e chefes de Estado a cada quatro anos.

A meta é implementar as metas estabelecidas no documento final da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, intitulado “O Futuro que Queremos”.

Os países se comprometeram, durante a conferência do Rio de janeiro, em 2012, a definir objetivos para o desenvolvimento e a eliminação da pobreza no mundo.

 

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