RENATO RIELLA
A cinco dias da eleição, temos um quadro em Brasília pelo qual provavelmente o candidato a governador do PSB, Rodrigo Rollemberg, disputará o segundo turno com Agnelo Queiroz (PT) ou com Jofran Frejat (PR).
Um fator que pode ajudar a decidir esse empate é o debate de hoje à noite (22h50), na TV Globo, no qual esses três candidatos se encontrarão, contando ainda com a participação de Pitiman (PSDB) e Toninho do Psol.
Pesquisas a serem divulgadas ao longo da semana ajudarão a entender se Rollemberg está mesmo garantido e se Agnelo ou Frejat continuam empatados na busca de uma vaga no segundo turno. É tudo muito incerto.
Tive a honra de assistir ontem, in loco, como convidado, o debate dos cinco candidatos realizado pelo Jornal de Brasília. Foi, na verdade, um “esquenta” para o grande encontro de hoje na Globo.
Ficou visível um grande confronto entre Rollemberg e Agnelo, com Frejat mantendo a estratégia de “paz e amor”, talvez achando que esse posicionamento pode levá-lo ao segundo turno.
Agnelo tentou passar, no debate, a visão de que Rollemberg poderá deixar uma herança maldita no Senado, se for eleito governador. Isso porque o seu suplente seria alguém suspeito de crime de pedofilia.
Rollemberg respondeu de forma insistente a esse questionamento. Disse que o suplente teve processo dessa natureza arquivado pela Justiça do DF, o que o transformaria num ficha limpa. Disse ainda que esse suplente de senador foi, na verdade, imposto a ele pelo PT.
No entanto, Agnelo argumentou que o tal político em discussão hoje seria candidato a distrital pela coligação do Rollemberg, numa possível prova de ligação entre os dois. Pode ser que este assunto permaneça vivo no debate da Globo.