Os vencedores do Distrito Federal na 2ª edição do Prêmio Periferia Viva são um recorte das diversas iniciativas que ressaltam o movimento constante nas periferias de Brasília. São eles:
- Associação Mulheres Poderosas de Santa Luzia , que atua na área de economia criativa e redes solidárias na Estrutural;
- Casa de Onijá , espaço de acolhimento da comunidade LGBTQIAP+, com vivência Ballroom, ocupação e transformação dos espaços periféricos em Taguatinga;
- Favela Gastronômica , que foca na gestão comunitária de riscos e empreendedorismo gastronômico;
- Invenção no Mercado Sul , que promove cultura e identidade periférica também em Taguatinga; e
- Projeto Prato Verde Sustentável Plantando Esperança , com educação ambiental e alimentar por meio das hortas comunitárias em Samambaia e Planaltina
Ao todo, o DF tem 62 áreas mapeadas como periféricas, favelas e comunidades urbanas, incluindo a segunda maior favela do País, o Sol Nascente, segundo dados do Censo 2022, divulgados em outubro.
Ainda de acordo com o levantamento, 6,3% da população da capital vive em favelas, ou seja, 198.779 pessoas.
Os projetos premiados estão localizados na região do entorno Cidade Estrutural, Taguatinga, Planaltina e Samambaia e são, em sua maioria, espaços e bairros oriundos de ocupações.
O distanciamento social imposto pelo território, em si, não é barreira para estes atores das comunidades que lutam para garantir os direitos negados, autonomia e bem-estar de todos.
Fonte: Ministério das Cidades