RENATO RIELLA
O PSB pulou mesmo fora do governo Agnelo Queiroz. Aliás, no dia 4 de dezembro fiz esta afirmação no BLOG (veja abaixo).
É claro que isso faz parte da estratégia do senador Rodrigo Rollemberg para ser candidato a governador em 2014. Ele tem obrigação de concorrer. Caso contrário, será chamado de frouxo. Isso porque, tendo mais quatro anos de mandato pela frente, não perde nada se for derrotado nesta primeira eleição para governador. E consolida um patrimônio eleitoral para 2018. É assim que funciona.
Só há uma hipótese para que Rodrigo desista da candidatura. Somente se o presidente do seu partido, Eduardo Campos (governador de Pernambuco), fizer um super-acordo com o PT e assumir o compromisso de apoiar a candidatura de Agnelo Queiroz (ou outro nome petista, é claro).
O certo é que uma reunião do PSB no sábado selou a saída do governo. Ao longo desta semana, a Executiva regional deve oficializar o divórcio.
Na crise com o PSB há somente dois destaques a se comentar. Um deles é o secretário de Turismo, Otávio Neves (Tavinho), um técnico de ligação histórica muito forte com Rollemberg. Se for feita uma previsão racional, há certeza de 100% que ele deixa o governo antes do Natal.
O outro caso a se analisar é o do deputado distrital Joe Valle. Este terá de marcar posição como oposicionista, sem experiência nessa nova função.
Na verdade, o PSB não faz grande falta a Agnelo, até mesmo porque, certamente, Joe Valle fará uma oposição moderada, extremamente responsável.
