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jun 15 2018

EPA! 200 GATOS DE RUA EM PIATÃ. É UMA GRAVE PRAGA URBANA

A praga dos gatos urbanos abandonados precisa entrar no plano de governo dos candidatos. Já escrevi muito sobre isso, mas só vejo o problema crescer.

Hoje de manhã, dei uma caminhada no calçadão da praia de Piatã, em Salvador. De repente, meu irmão Humberto me mostrou um quadro assustador.

No mato, em meio aos arbustos marinhos situados entre a ciclovia e a areia da praia, abrigam-se mais de 200 gatos de rua. Aparentemente estão em bom estado.

Humberto me mostrou dezenas de casinhas de madeira (80 a 70 cm) colocadas por pessoas que diariamente alimentam esses gatos e deixam água para eles, pois não há o que beber naquela área.

Com a proliferação muito rápida, dentro de algum tempo essa colônia, numa praia nobre da Bahia, poderá apresentar milhares de exemplares.

São animais sem vacinação, nem castração, nem qualquer controle sanitário. Sem controle populacional, se transformam em verdadeira praga.

Publiquei há algumas semanas que existem no Brasil mais de 30 milhões de cachorros e gatos soltos nas ruas das cidades. Como não existe nenhuma preocupação dos governos com este péssimo fenômeno, dentro de algum tempo podemos ter uma população muito maior.

Em Brasília, conheço diversos episódios preocupantes. Nos condomínios fechados, moradores rotativos costumam abandonar os gatos, que ficam ao relento, sendo alimentados por pessoas que “adoram” animais – mas não querem ter um dentro de casa.

São problemas graves. Em São Paulo, o governo está multando quem alimentar os pombos, outra praga urbana.

Um grande condomínio do DF publicou aviso, colado nos elevadores, ameaçando punir os moradores que dêem água ou comida aos gatos. Noutro condomínio, alguém jogou comida com o veneno chumbinho e matou diversos animais.

Na verdade, o problema existe e os administradores não sabem o que fazer. Existe hoje um sentimento forte de proteção da sociedade em relação aos animais, mas poucos se animam a tomar medidas reais em proteção aos gatos e cachorros de rua.

Da minha parte, vou escrever muito sobre este assunto. É um problema crescente e sem solução.  (RENATO RIELLA)

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