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abr 22 2014

Especialistas estão pessimistas em relação à economia

A economia abre a semana com notícias ruins para a presidente Dilma Rousseff, que também não tem obtido bons resultados nas últimas pesquisas de opinião.

A projeção de instituições financeiras para o crescimento da economia foi levemente ajustada para baixo esta semana. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, caiu de 1,65% para 1,63%. Há quatro semanas, a estimativa para 2014 era 1,70%. Há oito semanas, a estimativa para 2015 segue em 2%.

A estimativa para a expansão da produção industrial subiu para 1,40%, este ano, e segue em 2,95%, em 2015.

A previsão para o superávit comercial (saldo de exportações menos importações) foi ajustada para US$ 3,02 bilhões, em 2014, e continua em US$ 10 bilhões, no próximo ano.

A projeção para a cotação do dólar permanece em R$ 2,45, em 2014, e passou para R$ 2,51, no próximo ano. A expectativa das instituições financeiras para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) permanece em US$ 60 bilhões neste ano, e em US$ 55 bilhões, em 2015.

INFLAÇÃO ACIMA DA META DE 6,50%

Outra péssima notícia é a previsão de inflação crescente, acima da meta máxima estabelecida em 6,50%. A estimativa dos analistas econômicos para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 6,47% para 6,51%, este ano. Para 2015, a projeção foi mantida em 6,01%.

Essas são as projeções de instituições financeiras consultadas todas as semanas, pelo Banco Central, sobre os principais indicadores da economia.

A estimativa para o IPCA em 2014 superou o limite superior da meta que é 6,5%. Essa meta tem como centro 4,5%.

É função do Banco Centra fazer com que a inflação fique dentro da meta. Um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação é a taxa básica de juros, a Selic.

A projeção das instituições financeiras para a Selic foi mantida em 11,25% ao ano, ao final de 2014, e em 12% ao ano, no fim de 2015.

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