No debate presidencial de ontem, o tema foi destaque, mas a situação piorou.
Analistas econômicos consultados pelo Banco Central semanalmente prevêem que o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil cresça somente 0,27% este ano. Na semana passada, estimavam um aumento de 0,28%.
A inflação, de acordo com os analistas, deve fechar o ano em 6,45%. A taxa básica de juros (Selic) atingirá 11% ao ano na mesma comparação. O valor do dólar alcançará R$ 2,40.
Os preços administrados, como as tarifas de energia elétrica, que sofrem influência do governo, passam a ter o crescimento estimado em 5,15%.
No setor externo os números não são também animadores pela ótica do mercado financeiro. O déficit estimado em conta corrente, um dos principais indicadores, passou para US$ 81 bilhões, com o saldo da balança comercial brasileira registrando US$ 2,29 bilhões, e não mais US$ 2,44 bilhões como previsto anteriormente.
Os investimentos estrangeiros diretos permanecem em US$ 60 bilhões em 2014.