Pela 17ª semana seguida, especialistas consultados pelo Banco Central prevêem um crescimento menor para o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil este ano.
Agora, a projeção é de aumento de 0,30%. Na semana passada, 0,33%. Essas quedas acentuadas levam ao temor de um PIB negativo em 2014.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Para 2015, a projeção caiu de 1,04% para 1,01%.
Para a produção industrial, a estimativa de retração, este ano, passou de 1,98% para 1,94%. No próximo ano, a projeção de expansão é 1,6%, contra 1,5% da semana passada.
A projeção de instituições financeiras para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi ajustada de 6,29% para 6,30%, este ano, e de 6,29% para 6,28%, em 2015.
As estimativas estão acima do centro da meta (4,5%) e abaixo do limite superior (6,5%). É função do BC fazer com que a inflação fique dentro da meta. Um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic.
A projeção das instituições financeiras para a Selic, ao final deste ano, foi mantida no atual patamar de 11% ao ano. Para o final de 2015, a projeção passou de 11,50% para 11,25 % ao ano.
A projeção para a cotação do dólar foi ajustada de R$ 2,30 para R$ 2,34, ao final deste ano, e segue em R$ 2,45, ao fim de 2015.