O governador do Espírito Santo tentou instalar, em pleno Brasil, o modelo que o FMI aplicou na Grécia – e deu no que deu.
Esta comparação com a Grécia estará presente na vida brasileira, nos próximos meses, em outros estados e talvez no DF.
Mas é preciso que os escalões superiores cortem também na própria carne. Veremos isso na hora de discutir a reforma previdenciária e a reforma trabalhista.
Como apertar a corda no pescoço dos pobres PMs e outras categorias mantendo situações absurdas em assembleias, tribunais, tribunais de contas, procuradorias e áreas nobres do Executivo?
O modelo FMI rediscute tudo. Ninguém fica de fora. Mexe nos privilégios que surripiam o Estado. Caso contrário, teremos uma Grécia piorada. (RENATO RIELLA)