GERALDO VILALVA (Site Bahia Negócios)
Embora o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), se esquive de afirmar taxativamente que trama em favor do afastamento da presidente Dilma Rousseff, nesta terça feira (05/07) ele manteve encontros a portas fechadas com parlamentares de sua confiança e autores de propostas de impeachment.
À imprensa, declarou ter sido consultado por alguns deputados sobre o desenvolvimento dos pedidos de impeachment, mas disse que “não fiz manobra nenhuma e nem combinei procedimento com quer que seja. A forma de tratar isso tem que ser séria, conforme a Constituição”.
As agências internacionais atribuíram o 5º dia de alta da moeda norte-americana frente ao real por três motivos: as notícias em torno dos pedidos de impeachment de Dilma Rousseff, a instabilidade das propostas de ajuste fiscal por parte do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e a possibilidade de uma proposta para a elevação dos juros nos Estados Unidos (mesmo pequena), na próxima reunião do FOMC (Federal Open Market Comittee).
Ontem, as corretoras de câmbio e os bancos fecharam o dia vendendo o dólar comercial a R$ 3,494 (mais 0,87%) e o turismo cotado a R$ 3,68 enquanto o euro experimentou também mais uma alta de 0,95%, atingindo R$ 3,81.