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jul 29 2022

Exposição na CLDF marca reencontro do pintor maranhense Fransoufer com Brasília

O pintor maranhense Francisco Sousa Ferreira – que iria se consagrar no cenário artístico como Fransoufer (pseudônimo formado a partir das iniciais do seu nome) – chegou a Brasília há mais de cinco décadas para expandir a técnica e os conhecimentos em arte.

Estudou no Centro de Ensino Elefante Branco e, aos 17 anos de idade, participou de mostras que dariam início a uma carreira de repercussão nacional e internacional.

Desde 1975, foram várias as exposições coletivas e individuais do artista, que retorna à cidade onde inaugura, na terça-feira (2), no Foyer do Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal, uma mostra intitulada Tributo a Brasília.

Será uma oportunidade de conhecer ou rever a obra do artista, que se notabilizou pelo trabalho de cunho figurativo, retratando tipos do folclore maranhense, personagens que remetem à vida “religiosa”, com referências a São Francisco de Assis e Santa Clara, entre outras representações com forte ligação com o meio ambiente.

Suas figuras possuem olhos oblíquos, que lembram losangos, e narizes alongados, quase um traço, uma marca de sua pintura atual, na qual sobressai a ampla paleta de cores.

Por ocasião de uma de suas exposições individuais em Brasília, na galeria do antigo Hotel Nacional, em 1995, a professora Moema Alvim, da Universidade Federal do Maranhão, procurou sintetizar o trabalho de Fransoufer afirmando que o pintor, “com habilidade e simplicidade”, por meio de suas telas, “consegue pregar o seu evangelho de paz, amor e esperança”, numa linha que se aproxima dos ensinamentos franciscanos, que sempre serviram de inspiração ao artista.

Em sua cidade natal, Bequimão, ele mantém um instituto que leva seu nome, no qual funciona um ateliê e um museu a céu aberto com cerca de 200 esculturas. Para a exposição na Câmara Legislativa, Fransoufer traz do Maranhão mais de quatro dezenas de obras de temas diversos dentro de seu universo artístico, que também busca reproduzir e perpetuar aspectos da cultura nordestina.

Fonte: Agência CLDF – Marco Túlio Alencar

Foto: Divulgação

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