ANDRÉ GUSTAVO STUMPF
A crise hídrica do Distrito Federal é esquisita. Os dirigentes da Caesb e da Adasa só falam de racionamento e da taxa extra, que ninguém sabe porque foi aplicada nem onde está sendo investida.
Outro aspecto peculiar é que os dirigentes do setor se lamentam da falta de chuva. Eles parecem não saber que as fontes e os rios no Planalto Central são perenes. Não secam, nem em plena seca.
Basta ir até lá para fazer a captação da água. Não conseguiram até agora anunciar o início da retirada da água do lago Paranoá. Nem se fala na conclusão de Corumbá IV. Estão todos esperando a chuva.
É omissão pesada diante do problema. Ninguém quer se mexer. Que exemplo patético de falta de visão e de interesse.