Se a questão do assessor Fabrício Queiroz algum dia for esclarecida, ainda assim o prejuízo da família Bolsonaro será grande. Os quatro, e mais a Michelle, não souberam enfrentar esta crise.
O grande escândalo, de valor pequeno, foi resolvido na copa-e-cozinha, numa mesa sem toalha. Até o cachorro da família deve ter dado palpite.
Não se percebeu orientação nem jurídica, nem de comunicação.
As explicações dadas, se verdadeiras, só fizeram aumentar mais a suspeita de que houve procedimentos irregulares na movimentação da quantia. Detalhe: apenas R$ 1,2 milhão.
O presidente Bolsonaro não podia aparecer dando explicações vacilantes. Um bom advogado ou um comunicador saberiam o que dizer.
Amadorismo total na abordagem do tema. Fabrício Queiroz é um enigma para todo mundo. O que representa este ex-PM?
Parece que o presidente eleito não tem ninguém de bom senso ao seu lado. Um pai e três filhos meramente intuitivos. Todos eles de péssima intuição para uma crise tão ampla – e tão barata, diante dos escândalos trilionários que abalam o Brasil.
O assunto não está explicado. Talvez isso fosse possível se colocado nas mãos de especialista em marketing de crise. Falo como profissional experiente nesta área. Está tudo errado.
Quem? Onde? Como? Quando? Por que? Quanto mesmo?
Vamos entrar a semana com a família Bolsonaro sangrando.
Agora não foi facada nenhuma…foi uma autotrapalhada. (RENATO RIELLA)
