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set 15 2019

FELIZ NATAL NA ECONOMIA – NÃO É FALSA PROMESSA, NÃO!

É preciso fazer uma leitura não ideológica da economia brasileira neste momento.

Há recuperação de forma surpreendente, mesmo antes da demorada aprovação da Reforma da Previdência. Escrevo isso desde janeiro – e como tomo porrada!

Não adianta falar que Bolsonaro não merece isso. Nós merecemos!

Os analistas econômicos diziam que a Bolsa de Valores poderia chegar a 100 mil pontos se a Reforma passasse. Antes disso, já atingiu 106 mil pontos. Oscilando, está hoje com 104 mil pontos.

Sabotadores criminosos informaram que o Brasil tinha entrado em recessão técnica, depois de dois trimestres seguidos de queda do PIB. Era mentira! O PIB caiu 0,1% no primeiro trimestre e cresceu 0,4% no segundo.

A perspectiva do PIB no segundo semestre é sempre melhor, entre outras coisas pelo impacto das compras de fim de ano.

O que deve melhorar mais ainda é a questão do desemprego, cuja taxa já fez a surpresa de cair para 11,8%. Vêm aí as contratações natalinas, entre outros fatores positivos.

Temos inflação abaixo de 4% este ano e nos próximos anos, segundo todos os analistas. Isto é fantástico e humilha a maioria dos países, que sofrem com este mal.

Nossas reservas externas têm crescido e chegam a US$ 385 bilhões. Você sabia que o Brasil oscila entre o sexto e o sétimo país do mundo que tem maior reserva internacional?

O Risco-Brasil, que desabou em 2016 e chegou a 600 pontos negativos, caiu agora para 119 pontos. Grande resultado obtido esta semana.

Com Risco-Brasil em nível de 2013, o Brasil tem tudo para recuperar o Grau de Investimento, retirado pelas principais agências de avaliação da nossa economia. Se isso acontecer, vai chover dólar na nossa horta.

Não esqueça que esta avaliação internacional vai melhorar muito em outubro, quando a Reforma da Previdência passar totalmente no péssimo Congresso Nacional.

Mudanças tão graves na legislação são feitas no Brasil democrático sem nenhuma morte. Nem mesmo um tirinho de pistola (faz arminha, por favor). O povo quer ver um Brasil melhor.

Por falar nisso, o Índice de Confiança do empresariado, medido pela Confederação Nacional da Indústria, vem melhorando muito ao longo do ano. Quem tem dinheiro começa a acreditar que vale a pena investir. Brazil is good!

O dólar preocupa, pela crise China x EUA, mas vem sendo mantido perto dos R$ 4,00, graças a operações diárias do Banco Central.

Por falar nisso, o BC faz esta semana nova avaliação da taxa de juros oficial, a Selic, que até o fim do ano poderá estar bem perto dos 5%. Nunca esteve tão baixa. Nível de Primeiro Mundo. Um dia isso vai se refletir nos juros ao consumidor.

Temos grande preocupação com a dívida pública e com o déficit orçamentário previsto para R$ 139 bilhões este ano. Preparem-se, pois a postura dura do governo deve apresentar surpresa nesta área.

Tenham certeza de que o déficit ficará em valor bem menor do que o previsto. Vão dizer que isso acontece por causa dos cortes nas universidades.

O PIB da agricultura, do comércio e dos serviços gera resultados otimistas este ano.

Mas a indústria tem queda nos últimos meses e terá resultado frustrante em 2019. Muitas causas! Há algumas conhecidas, como a crise da Argentina, a tragédia da Vale e as incertezas da Petrobras.

O certo é que a recuperação da indústria será a resposta mais lenta nesta recuperação da economia brasileira.

A balança comercial tem perspectiva de queda acima de 10% este ano, mas ainda assim apresentará superávit que desperta inveja e ciúme em muitos países (a França trabalha com déficit na balança comercial).

Teremos uma safra fantástica, com o setor agropecuário mais uma vez arrastando o Brasil como se fosse a nossa locomotiva.

Mas o certo é que a administração mais rígida na estrutura governamental está oferecendo respostas de forma mais rápida do que se esperava. Devem estar roubando muito menos.

Não se admire se, realmente, o Brasil tiver um Feliz Natal em 2019.

Este deveria ser o discurso do Presidente Bolsonaro na abertura da sessão da ONU, no próximo dia 22.

Sobre os incêndios na Amazônia, deveria apenas dizer: “Agora estamos preocupados com as enchentes. Os nossos rios têm água demais”.

(RENATO RIELLA)

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