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fev 11 2015

FÓRUM MUNDIAL DA ÁGUA ACONTECERÁ NO DF, EM 2018

Em meio a tantos cortes de despesa, é animador ver que o governador Rodrigo Rollemberg decidiu manter o apoio ao Fórum Mundial da Água, previsto para se realizar em 2018, no DF. Vai haver uma edição desse Fórum em abril deste ano, na Coreia do Sul.

O evento reúne estudiosos, governos, empresas e a sociedade. Juntos, vão compartilhar problemas e soluções relacionadas aos recursos hídricos.

A três anos do fórum, o governador Rodrigo Rollemberg e equipe se reuniram nesta terça-feira (10) com representantes da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Conselho Mundial da Água, para começar a acertar detalhes do evento.

Um elemento importante nessa discussão é o presidente da Adasa (Agência de Águas e Saneamento do DF), Vinicius Benevides, que vem acompanhando os preparativos do Fórum há três anos. Ele foi o principal responsável pela aprovação de Brasília para receber o Fórum, que trará ao DF cerca de 50 mil pessoas, de 170 países.

Vinícius Benevides chama a atenção desde já para a questão de garantir água para Brasília nas próximas décadas. Segundo ele, é importante o investimento a ser feito no complexo de Corumbá IV, a 150km de Brasília, que deverá ser interligado com o DF, garantindo água para a região nas próximas décadas.

“A água é um tema estratégico para o mundo e será uma das áreas prioritárias do nosso governo. Nós queremos desenvolver atividades de preservação e recuperação de nascentes e de uso sustentável da água desde já, para que Brasília possa receber o Fórum Mundial das Águas em 2018, sendo um exemplo na utilização sustentável de nossos recursos hídricos”, disse o governador Rollemberg após a reunião.

Nesse momento, em que a sece atinge centenas de municípios brasileiros, nada melhor do que atrair para Brasília a discussão mundial sobre o uso da água.

Segundo o secretário de Meio Ambiente, André Lima, é possível que já no próximo mês o Conselho de Recursos Hídricos do DF discuta o mapa preparatório para 2018.

“A ideia é que a gente tenha toda uma agenda de trabalho que faça com que o DF não só não entre na crise (hídrica) — porque ele não está na crise —, mas que possa servir de exemplo para o Brasil e para a América Latina em matéria de gestão da água”, disse.

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