RENATO RIELLA
A rejeição é total aos nomes escolhidos para motivar a Copa do Mundo no Brasil.
Quando se disse que a bola da Copa seria Brazuca foi um choque. Remete à grafia de Brasil com Z e soa como palavra depreciativa.
Um brasileiro chamado de Brazuca seria meio idiota, meio maluco – um indivíduo sem valor. A bola equivalente à Jabulani da África do Sul não pegou, nem pegará.
Como se não fosse suficiente esse desrespeito ao brasileiro, o tatu-bola, que será o símbolo brasileiro na Copa, foi chamado de Fuleco. Onde arranjaram essa palavra?
Fuleco parece fajuto, de pequenez acentuada, nada.
O tatu-bola é interessante e podia manter seu nome de origem. Por que apelidá-lo?
No Brasil atual nada se resolve sem passar pela presidente Dilma Rousseff. Especula-se, hoje, que ela até foi sondada para a escolha de Filipão como técnico da Seleção.
Se for assim, vale o apelo: “ô, Dilma! Muda esses dois nomes ridículos. O Brasil todo exige isso”.